quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Performance, Parkour, Deriva, Flaneur e Flash mob

Performance

“Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público.

Foto: AgNews

 “A verdadeira performance é ir alem do que é esperado; é estabelecer os mais altos padrões pessoais, padrões estes que excedam o que os outros exigem ou esperam. Isso é obviamente, a expressão do potencial de uma pessoa. Isso se aproxima da segunda acepção para performance existente em meu dicionário: “Um feito, uma proeza, uma exibição publica de habilidade”.

Parkour
“Parkour ou Le Parkour, deriva do nome percurso, visto que tem como finalidade traçar percursos alternativos, ou seja, deslocar-se entre dois pontos pelo trajecto mais curto e não pelo mais accessível e previamente estabelecido pelo conceito de movimento imposto pela sociedade.
Passando a explicar: entre dois pontos situados em uma região urbana existem variadas barreiras arquitetónicas. Tomemos, por exemplo, uma escadaria que nos conceitos comuns é o método "correcto" para alcançar uma superfície mais elevada. Mas não seria mais rápido subir directamente a parede, apesar de não ser o método "adequado"? É neste termo que se baseia o parkour, no método mais rápido, e sim por vezes mais difícil, de alcançar o nosso destino. Apesar das dificuldades inerentes a este método de movimentação, é inquestionável que com o treino adequado e uma preparação física a condizer, o parkour é um método de deslocação mais eficiente que o método imposto pelas barreiras arquitetónicas.”
“"O praticante de parkour imagina estar em fuga e, por isso, precisa achar o jeito mais rápido e seguro de superar obstáculos", explica Leonard Akira, um dos primeiros praticantes no Brasil. Ninguém sabe quem é o pai da criança, mas tudo indica que a técnica é cria do francês David Belle - o cara teria começado, com amigos, a bolar os movimentos em 1997. Ao ver um traceur - como são chamados os praticantes - fazendo movimentos atléticos e radicais, é fácil associar o parkour a competições esportivas. Porém, desde os primeiros saltos até hoje, competição e rivalidade não fazem parte do movimento...

Deriva

“A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.
A deriva tem Guy Debord como um dos seus maiores entusiastas e estudiosos. Este autor formulou o início da Teoria da Deriva em 1958 e publicou na então Revista Internacional Situacionista. Desde então estudiosos, acadêmicos ou não, experimentam esse procedimento com interesses que vão deste simples estudos de uma cidade até a elaboração de dissertações e teses. Atualmente muitas pessoas que estudam geografia urbana, e muitos coletivos que questionam a urbanização experimentam a deriva como forma de estudo e de práxis política.”

Flaneur

“O termo flâneur vem do francês e tem o significado de "vagabundo", "vadio", " preguiçoso", que por sua vez vem do verbo francês flâner, que significa "para passear". Charles Baudelaire desenvolveu um significado para flâneur de "uma pessoa que anda pela cidade a fim de experimentá-la". Devido à duração da utilização e teorização por Baudelaire e inúmeros pensadores em termos econômicos, culturais, literários e históricos, a idéia do flâneur tem acumulado importante significado como uma referência para compreender fenômenos urbanos e a modernidade. Walter Benjamin descreve o flâneur como um produto da vida moderna e da Revolução Industrial, sem precedentes, um paralelo com o advento do turismo. Benjamin se tornou o seu próprio exemplo, observou o social e estético durante longas caminhadas por Paris.
A percepção do flanêur parece se dar diante daquilo que é transitório na cidade, mas ele não simplesmente lamenta-se a respeito da transitoriedade, ele se alimenta dela, ele formula uma espécie de abrigo no ventre da caótica urbanidade – bem entendido, caótica para os citadinos, não para os gerenciadores políticos da nova ordem social – tecendo uma narrativa dos atrativos da cidade, numa espécie de reconhecimento do apelo erótico das coisas e das pessoas no contexto dos desencontros modernos.


Flash Mob

“Em inglês, Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida, relâmpago. Trata-se de uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar uma ação previamente organizada. Para efeitos de impacto, a dispersão geralmente é feita com a mesma instantaneidade.

“A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.
(...)
O primeiro flash mob foi organizado via e-mail (com o endereço themobproject@yahoo.com, criado para este fim), pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan. Mandando o e-mail para 40 ou 50 amigos (de maneira que eles não soubessem que o evento fora planejado pelo próprio jornalista), Bill convidou as pessoas a aparecerem em frente à loja de acessórios femininos Claire’s Acessories. Segundo ele, "A ideia era de que as próprias pessoas se tornassem o show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo" em um mob anônimo e sem liderança.
No entanto, a loja foi avisada antes do acontecimento e a polícia foi acionada, evitando que as pessoas ficassem na frente da loja, frustrando os planos do primeiro mob.
O segundo mob aconteceu em 3 de junho de 2003, na loja de departamentos Macy's. Wasik e amigos distribuíram flyers para pessoas que passavam nas ruas, indicando quatro bares em Manhattan, onde elas receberam instruções adicionais sobre o caráter e o lugar do evento, minutos antes do seu início. – para evitar o mesmo problema que ocorreu com o primeiro.
Mais de 100 pessoas juntaram-se no 9.º andar de tapetes da loja, reunindo-se em volta de um tapete caro. A quem se aproximasse de um vendedor foi dito que as pessoas reunidas no andar viviam juntas num depósito nos arredores de Nova Iorque, que estavam procurando por um “tapete do amor” e que todos faziam suas decisões de compra em grupo.”


Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_mob

(Pesquisa realizada às 16 horas do dia 31/10/2012)

domingo, 28 de outubro de 2012

Objeto Interativo I

Foi pedido da aula do dia 25 de outubro a criação de um objeto interativo.

Achei mais fácil pensar em algo que pudesse ter uma utilidade imediata para mim.

Um problema de toda mulher é sua bolsa. Por benção ou maldição, tudo cabe naquele pedaço de pano, mas o real dilema é encontrar dentro dele o que você deseja quando necessário. Minha bolsa é particularmente difícil. Por ser totalmente preta, só se consegue achar algo lá dentro pelo tato, o que não é nada prático.

Decidi, então, criar como objeto interativo um projeto de lambada dentro da bolsa, composta de bateria, uma pequena lampada e um interruptor para ligar e desligar a luz. Bem simples, mas se for proposto que seja algo mais interativo, esse interruptor pode ser substituído por algo sonoro ou a utilização de conceitos magnéticos.

Esboço de objeto interativo

2º Retrato do Colega

Depois da aula do dia 25 percebi que o meu gráfico fugia totalmente da proposta do retrato abstrato, assim eu peguei as informações obtidas de Taís e refiz totalmente o meu trabalho. 


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Croquis da EA

Nesta segunda, dia 22 de outubro, foi proposto a postagem de três croquis da EA no blog. Estou colocando também alguns croquis de antes de eu retirar as linhas que utilizei para fazer a noção de perspectiva:


 



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Croquis do Museu de Arte

No dia 18 de outubro fomos ao Museu de Arte da Pampulha, onde foi discutido o texto Animação Cultural, de Vilém Flusser, e fizemos croquis da parte externa do museu. Aqui estão os meus:
 





segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Retrato do Colega

Na aula do dia 11 de outubro de 2012 foi proposto aos alunos desenharem um retrato do colega ao lado, em forma de gráfico.

Minha dupla foi Taís Marino. Após nossa conversa descobri que sua vida é realmente uma novela, e julguei que a melhor maneira de apresenta-la seria de maneira cronológica, com a adição de alguns medos e gostos curiosos que ela possui.

este é o gráfico antes de passar pelo Photoshop

e este o de depois